domingo, 23 de junho de 2019

Representações do Holocausto

Esta postagem se trata de diferentes representações de alunos que estão inseridos no Ensino de Inclusão das salas envolventes neste trabalho. Foi solicitado que cada um deles retratassem o Holocausto Judeu em uma Folha Sulfite,conforme suas assimilações do que foi discutido em sala de aula. Abaixo de cada produção, indicaremos o nome dos autores, suas salas e escolas.

(As imagens estão sendo digitalizadas e serão colocadas até o dia 01/07) - Os trabalhos estão sendo acompanhados pelas professoras. 

Tipos de Torturas no Holocausto Judeu

Autores: Gustavo Jacob, Andrea de Carvalho da Conceição e Mariana Alves Ferreira - 9B - EMEFM Emílio Amadei Baringhs. 



Dentre as maiores crueldades do regime mais catastrófico do mundo moderno, estão experimentos com os seres humanos realizados no campo de concentração.

 Cinco delas são:

1) Gases: os nazistas queriam conhecer os gases mostarda e o fosfogênio e por isso usavam os prisioneiros.

2) Lesões na Cabeça: o DR .Wichtmann martelava a cabeça de crianças as quais ele mantinha amarrada para ver quantos golpes exatamente o crânio aguentava

3) Esterilização: as mulheres do campo de concentração foram cobaias para pesquisas de métodos de esterilização através de drogas, cirurgias e raio-x

4) Altura e Pressão: o DR.Rascher prendi os prisioneiros em uma câmara de baixa pressão para achar uma maneira de ajudar os pilotos alemães que tinham que enfrentar altas altitudes, desse experimento de 200 prisioneiros 80 morreram.

5)  Sulnofonomidas: os prisioneiros eram infectados com algumas doenças como gangrena o tétano e depois eram tratados com sulfonamida, um agente sintético antimicrobiótico. No entanto as doses excessivas causavam a morte deles.

Existem vários outros tipos de torturas, mas esses são necessariamente terríveis.

Blitzkrieg: Uma Estratégia que fortaleceu o Nazismo

Autores: Gabriel de Oliveira dos Santos Honório, Gustavo Caetano Moreira, Leonardo Alves Moreira, Bruno Prado Gustavo dos Santos, Bruno Gustavo da Silva Sant'Anna, Lucas Kauan dos Santos e Thiago Pimentel Claudino dos Santos. - 9B - EMEFM Emílio Amadei Beringhs



Trata-se de uma tática de guerra alemã que coordenava ataques de vários grupamentos do Exército e foi a grande responsável pelos sucessos iniciais na guerra. A Blitzkrieg (Guerra-Relampago em Alemão) era uma tática de guerra utilizada pelo exército alemão durante a Segunda Guerra Mundial 

As forças alemãs eram formadas pelos seguintes grupos:

  • Wehrmacht: infantaria
  • Kriegsmarine: marinha de guerra
  • Luftwaffe: aviação de guerra
  • Divisões panzer: formadas pelos veículos blindados (tanques)


A blitzkrieg coordenava ataques da infantaria, aviação e blindados com grande velocidade e força, de maneira a abrir as linhas de defesa inimiga e cercar as tropas adversárias para forçar sua rendição.

Na blitzkrieg, as forças alemãs utilizavam a Luftwaffe para realizar ataques atrás das linhas de defesa adversárias com o objetivo de destruir as linhas de comunicação e dificultar a transmissão de ordens. Além disso, a utilização da aviação de guerra era importante para a defesa de ataques aéreos e para promover a destruição dos campos de poucos adversários.

O uso da infantaria e dos blindados acontecia na chamada Schwerpunkt, a estratégia do ponto focal. Nessa estratégia, as forças alemãs escolhiam um ponto focal no exército adversário, onde promoveriam ataques constantes e alternados entre infantaria, apoiada com artilharia, e ataques blindados. O objetivo era abrir uma brecha nas defesas adversárias. A partir dessa brecha, as forças alemãs promoviam rápidos deslocamentos para infiltrar e separar as forças inimigas, podendo cercá-las a partir daí.





O que foram os Campos de Concentrações Nazistas?

Autoras: Ana Beatriz Moreira de Souza, Gabrielly Amanda de Oliveira e Paula Carolina Palombello - 9C- EMEF Pe. Prof. Dr. Ramon de Oliveira Ortiz.


Os campos de concentração nazistas foram construções desenvolvidas durante a Alemanha nazista que extremamente conhecidas por aprisionar e promover o extermínio de judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Nos campos próprios para a execução de judeus (campos de extermínio), os judeus eram executados em câmaras de gás. Os campos de concentração nazistas foram desenvolvidos entre 1933 e 1945 e ficaram particularmente conhecidos por abrigar e executar judeus durante o Holocausto, na Segunda Guerra Mundial. Os campos de concentração eram muito conhecidos por aproveitarem-se do trabalho dos judeus e por colocá-los em situações desumanas, sendo mal alimentados, vítimas de maus-tratos e todo tipo de abuso.

Dos campos de concentração, destacam-se os campos de extermínio (construídos na Polônia), que executavam os judeus nas câmaras de gás de monóxido de carbono ou de Zyklon B. O maior campo de extermínio nazista foi o campo de Auschwitz-Birkenau, responsável pela morte de 1,2 milhão de pessoas.

O que são campos de concentração?

Campos de concentração são construções militares desenvolvidas com o objetivo de aprisionar pessoas, sendo essas prisioneiras de guerra ou prisioneiras políticas. Os campos de concentração foram utilizados com o objetivo de segregar determinados grupos políticos, classes sociais ou estrangeiros do restante da população. Os campos de concentração nazistas eram caracterizados pelo forte esquema de segurança, pelos maus-tratos direcionados aos judeus aprisionados e pelo desenvolvimento de infraestrutura para a execução em massa dessa comunidade étnico-religiosa.

História dos Campos de Concentração:

Ao longo da história da humanidade, existiram campos de concentração em outros países e em outros momentos históricos. Os campos de concentração nazistas, no entanto, são os mais famosos por toda a dimensão do massacre promovido por eles durante o Holocausto. No decorrer do tempo, campos de concentração foram construídos em locais como:

Cuba, durante o período colonial;

  • África do Sul, durante a Guerra dos Bôeres;
  • Sudoeste Africano Alemão (antiga colônia alemã e atual Namíbia), durante o massacre promovido pelos alemães contra os hererós e namaquas;
  • União Soviética, durante o período stalinista. Lá eram chamados de gulags;
  • Bósnia, durante a Guerra da Bósnia. Foram construídos por sérvios para aprisionar bosníacos (bósnios muçulmanos).

Campos de concentração nazistas:

Os campos de concentração estão presentes na história da Alemanha nazista desde o momento em que Adolf Hitler ascendeu ao poder desse país em 1933. Nesse ano, foi aprovada pelo governo a construção de campos de concentração para conter os grandes adversários políticos dos nazistas: os social-democratas e comunistas.

O primeiro campo de concentração nazista foi o campo de Dachau, que recebeu social-democratas e comunistas. Apesar da maioria judaica de prisioneiros, a história dos campos de concentração nazistas está muito relacionada a outros grupos que não eram de judeus. Os primeiros campos nazistas foram designados para receber doentes mentais, deficientes físicos, criminosos etc.

Os judeus só começaram a ser enviados para campos de concentração a partir de 1938, quando foi realizado na Alemanha um pogrom contra eles conhecido como Noite dos Cristais. Nesse momento, os campos de concentração nazistas tomaram a sua face mais cruel utilizando os judeus como mão de obra escrava e executando-os nas câmaras de gás.

Apesar disso, é importante afirmar que mesmo antes os nazistas já executavam pessoas nos campos de concentração durante o “programa de eutanásia”, conhecido como Aktion T4 e voltado para a execução de deficientes físicos e mentais com o objetivo de formar uma sociedade “pura”. Nesse “programa de eutanásia”, foram mortas cerca de 70 mil pessoas, principalmente em câmaras de gás de monóxido de carbono.

Os campos de concentração nazistas não surgiram inesperadamente, mas foram frutos de planejamento e premeditação. Isso é constatado pelo fato de que, ao longo de sua carreira política, Hitler discursou sobre a necessidade da construção desses campos para “abrigar” os judeus.




A Revolta do Gueto de Varsóvia

Autores: Asaf Gabriel da Silva Viegas, Douglas Willyan Machado, Kayky Kleber Soares Guedes e Matheus Arquino Pereira de Abreu - 9C - EMEF Pe. Prof. Dr. Ramon de Oliveira Ortiz



O gueto de Varsóvia foi o maior gueto em relação aos judeus estabelecido pela Alemanha nazista durante o holocausto nesses três anos a fome, as doenças e aos campos de concentração reduziram a população de 380 mil habitantes para 90 mil. Esse gueto foi o palco da revolta do gueto de Varsóvia operar disso a maioria das pessoas que estavam no gueto de Varsóvia morreram.

Após a ocupação alemã da polêmica em 1939 os alemães planejaram o isolamento da população judaica Um homem chamado azernukâu conseguiu atrasar a criação do gueto por um ano, sobretudo do Mas mesmo assim, o gueto foi criado em 16 de outubro de 1940. A população do gueto atingiu 380.000 pessoas, cerca de 30% da população de Varsóvia e ocupando 2,4% do território da cidade. Em 22 de julho de 1942 teve o inicio da expulsão em massa dos habitantes do gueto de Varsóvia para os campos de concentração, e suicida em frequentes lá.A fome acabou, e as casas superlotadas tornaram-se vazias. Vida social e cultural no gueto :mesmo o dia a dia deles sendo difícil houve manifestações e movimentos que vieram a beneficiar a população do gueto

A Revolta de Varsóvia 

Dentro do Gueto, homens e mulheres que ainda tinham um sopro de esperança, planejaram uma revolta, uma luta dos judeus contra a opressão nazista. A ajuda vinha de fora, de simpatizantes que infiltravam armas e explosivos no Gueto.

Há inúmeras histórias de poloneses que se envolveram com as dolorosas histórias do Gueto de Varsóvia. Uma delas é a de Irena Sendler que resgatou mais de 2.500 crianças, pondo em risco sua própria vida.

Durante os primeiros dias do que ficou conhecido como o Levante de Varsóvia – Powstanie warszawskie, em polonês –, o pequeno exército judeu, formado por pessoas que nunca tinham pegado em uma arma de fogo antes, incluindo crianças, teve êxito. Mas isso só aconteceu porque os nazistas jamais esperavam uma reação dos confinados.

Entretanto, como o poder de fogo do exército de Hitler era infimamente maior, logo a situação foi controlada. Como vingança, em 1943, o ditador alemão mandou exterminar todos os judeus do Gueto e, mais, ordenou que o lugar fosse completamente destruído.

Judeus no Gueto Rendidos


Muro do Gueto de Varsóvia


Soldado Voluntário do Gueto, morto aos 12 anos (segundo fontes do Memorial do Site do Gueto de Varsóvia, traduzido ao Português)




Quem foi Anne Frank?

Autores: Amanda Izabel da Cunha e Silva, Luan Aparecido Afonso Carvalho e Fernando dos Santos Higino - 9A - EMEFM Emílio Amadei Beringhs



Anne Frank morava em Frankfurt na Alemanha e teve que se mudar porque quando Hitler assumiu o poder da Alemanha os judeus começaram a ser caçados , Anne Frank era uma judia e mudou para Holanda . Antes de se mudar ela ganhou um diário como presente de aniversário e começou a escrever para expressar seus sentimentos, emoções etc.  E com o decorrer da guerra Anne e sua família tiveram d se esconder em um prédio comercial de seu pai ( já na Holanda, o Anexo) , e ela então começou escrever os acontecimentos , e nesse diário ela fala sobre romance (casos reais q ela citou no diário), os autos e baixos que aconteciam no anexo e principalmente como ela se sentia estando presa sem poder sair.

Nasceu a 12 de junho de 1929 na cidade alemã de Frankfurt. Tem uma irmã, Margot, de cerca de três anos mais velha. A situação na Alemanha não era a melhor: havia poucos empregos e muita pobreza. E é nesse cenário que Adolf Hitler e o seu partido recebem o apoio de um número crescente de adeptos. Hitler odiava os judeus, culpando-os pelos problemas do país, e deu voz aos sentimentos anti-semitas que prevaleciam na Alemanha. Por causa desse ódio aos judeus e da má situação do país, os pais de Anne, Otto e Edith Frank, decidem mudar-se para Amesterdão. Aí, Otto fundou uma empresa que comercializava pectina, um agente gelificante para a preparação de geleias.

Anne sente-se, desde logo, em casa na Holanda. Aprendeu a língua, fez novos amigos e andou numa escola holandesa no bairro. O seu pai trabalhou arduamente para fazer prosperar o negócio, mas não foi fácil. Otto tentou também montar um negócio em Inglaterra, no entanto não teve sucesso. Acabaria por encontrar uma solução ao vender ervas e especiarias, além da pectina. A 1 de setembro de 1939, quando Anne tem 10 anos, a Alemanha nazi invade a Polónia: começa a Segunda Guerra Mundial. Passados uns meses, a 10 de maio de 1940, os nazis também invadem a Holanda. Cinco dias depois, o exército holandês rendeu-se. Aos poucos, mas inexoravelmente, os ocupantes introduziram leis e regulamentos que tornaram a vida dos judeus mais difícil. Parques, cinemas e lojas não-judaicas, entre outros locais, estavam proibidos aos judeus. Por causa destas regras restritivas, eram cada vez menos os lugares onde Anne podia ir. O seu pai perde o seu negócio, uma vez que já não é permitido aos judeus terem empresas próprias. Todas as crianças judias, incluindo Anne, tiveram que ir para uma escola judaica separada.

Na primavera de 1942, o pai de Anne tinha começado a instalar um esconderijo no anexo secreto da sua empresa, no nº 263 de Prinsengracht. Ele é ajudado pelos seus antigos colegas. Passado pouco tempo, mais quatro pessoas juntam-se a eles no Anexo Secreto. O espaço é muito apertado; Anne tinha de permanecer muito silenciosa e estava frequentemente com medo.Pelo seu décimo terceiro aniversário, pouco antes de passar a viver no esconderijo, Anne recebe um diário de presente. Durante os dois anos em que permanece escondida, Anne escreve sobre o que se vai passando no Anexo Secreto, mas também sobre o que sente e pensa. Além disso, escreve histórias curtas, começa um romance e anota passagens de livros que lia no seu Livro de Belas Frases. Escrever ajudou-a a aguentar os dias.Quando o Ministro da Educação do governo holandês no exílio, na Inglaterra, fez um apelo na Radio Orange para se manter diários e documentos de guerra, Anne tem a ideia de reescrever os seus diários individuais numa única história, com o título Het Achterhuis.

Dois anos após se esconderem, o local é descoberto e no início de novembro de 1944, Anne é transportada novamente. Juntamente com a sua irmã, foi deportada para o campo de concentração de Bergen-Belsen. Os seus pais ficam em Auschwitz. As condições em Bergen-Belsen são também miseráveis: quase não há comida, está frio, e Anne, como a sua irmã, fica com febre tifoide. Em fevereiro de 1945, ambas morrem das consequências dessa doença, primeiro Margot e pouco depois Anne.  



Os Guetos Judeus no cenário do Holocausto

Autores: Alex dos Santos de Alcantara, Paulo Alessandro de Carvalho Silva e Nícolas Lopes Figueira Leite. - 9 A - EMEFM Emílio Amadei Beringhs.


O que um é Gueto?: Gueto é uma região ou bairro de uma cidade onde residem pessoas de uma mesma etnia, que saíram de seu país por diversos motivos. Gueto também é utilizado para designar qualquer estilo de vida ou de existência.

O dia a dia era barra-pesada. Os bairros europeus onde os judeus foram forçados a morar durante a Segunda Guerra eram imundos, lotados e cheios de doenças. Os moradores sofriam com a fome e o frio – faltavam agasalhos e combustível para cozinhar ou aquecer a população.

Os guetos ficaram tristemente famosos por conta dos nazistas, na década de 1940. Mas suas origens são bem mais antigas. Há registros de segregação forçada de judeus em 1280, no Marrocos. Durante os séculos 14 e 15, a prática se espalhou pela Europa, e só foi abolida 400 anos depois. Só que em 1939, logo depois da invasão da Polônia pelas tropas alemãs, o comando nazista determinou que todos os judeus nos territórios ocupados deveriam ser deportados para “áreas especiais” nas principais cidades dessas regiões. No total, os nazistas estabeleceram cerca de 400 guetos, a maioria nos países invadidos na Europa Oriental, como Polônia, União Soviética.

Checoslováquia, Romênia e Hungria entre 1939 e 1945. “Durante este período, viveram em guetos ou outras formas de moradia confinada entre 3,5 milhões e 4,5 milhões de judeus, em sua maioria poloneses e soviéticos. Em alguns guetos, além de judeus, viviam também grupos de ciganos”, afirma o historiador Peter Black, do Museu Memorial do Holocausto, nos Estados Unidos. Não existem números confiáveis, mas grande parte dos habitantes dos guetos durante a Segunda Guerra foi morta em campos de extermínio. A dura realidade dos guetos você confere nestas páginas. Nesta recriação livre, reunimos características de vários guetos, especialmente do maior deles, o de Varsóvia, na Polônia

1. PIOR QUE PRISÃO
A maioria dos guetos era cercada por muros vigiados por guardas para controlar o entra-e-sai. Na capital da Polônia, Varsóvia, onde ficava o maior de todos os guetos, os muros tinham 3 metros de altura e eram reforçados com arame farpado para confinar 450 mil pessoas numa área de 3 km quadrados
2. CULTURA CLANDESTINA
Os nazistas proibiam o funcionamento de escolas dentro dos guetos, mas em muitos deles foram criadas salas de aula clandestinas, escondidas em sótãos ou porões. Obras de arte feitas no gueto eram escondidas – se os nazistas pegassem, destruíam tudo
3. TRISTE ESTRELA
Em 1939, os nazistas obrigaram os judeus do gueto de Varsóvia a usar em suas roupas um distintivo amarelo com a estrela de Davi, para se diferenciarem dos outros habitantes da cidade. Nos anos seguintes, esse sistema de discriminação foi implantado em quase todos os outros guetos
4. RAÇÃO RACIONADA
A fome e a desnutrição eram constantes: as rações autorizadas pelos nazistas forneciam menos de 10% da comida necessária para alimentar os habitantes. O cardápio era sofrível: batatas (quase sempre poucas e podres), uma tigela diária de sopa aguada e uma bisnaga de pão por semana
5. BARRACÃO NAZISTA
A superpopulação transformou os guetos em favelões: famílias inteiras amontoavam-se num único aposento, dormindo em beliches de vários andares feitos às pressas. O espaço – que podia ser de apenas 2 m quadrados por pessoa – era banheiro, cozinha e quarto ao mesmo tempo
6. TRILHO DA MORTE
No terminal de trens do gueto de Varsóvia desembarcavam judeus obrigados a mudar-se para o local. De lá também partiam judeus para os campos de extermínio. Os nazistas decidiam o total de pessoas exterminadas, mas deixavam que os líderes judeus definissem quem seria embarcado
7. LIXO E DOENÇAS
Epidemias espalhavam-se rapidamente, causando grande mortalidade – as doenças mais comuns eram disenteria, febre tifoide e tuberculose. Os alojamentos e refeitórios viviam infestados de ratos, pulgas, percevejos, moscas e mosquitos, piorando ainda mais os problemas de saúde
8. ZELADORIA DO CAOS
A administração do dia a dia do gueto era feita pelo judenrate, uma espécie de conselho de judeus que cuidava de atividades como serviços sanitários e distribuição de alimentos. A autonomia do judenrate era pequena: todas as ações tinham de ser aprovadas pelo comando nazista
9. MEMÓRIA DA DOR
Em muitos guetos, grupos judeus montavam arquivos secretos, registrando e armazenando diários e depoimentos que retratassem a vida das pessoas confinadas. Tudo isso servia como testemunho das atrocidades nazistas, dando aos moradores um sentido de comunidade e preservação histórica.