domingo, 16 de junho de 2019

Conceito de Holocausto no contexto da 2ª Guerra Mundial

Autores: Flávia Karina de Carvalho - Laisla Monique Moreira Barbosa - Vitor (completar) - 9B EMEFM Emílio Amadei Beringhs


A palavra holocausto é de origem grega holos (todo) e kaustro (queimado). Do hebraico Shoá (a catástrofe). Originalmente, o termo holocausto era utilizado para nomear uma espécie de sacrifício praticado pelos antigos hebreus, em homenagem aos deuses, em que a vítima era totalmente queimada. Desde 1945, utilizado em referência ao assassinato em massa de cerca de 11 milhões de pessoas pelo regime nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Essas mortes foram consequência da perseguição do regime a grupos específicos, como comunistas, ciganos, homossexuais, deficientes físicos e mentais, e, majoritariamente, judeus. Do número total, estima-se que 1,5 milhões eram crianças e 6 milhões, judeus.

A chegada do Partido Nacional Socialista (Nazista) ao poder na Alemanha, em 1933, criou o chamado Terceiro Reich, ou Terceiro Império, e tinha Adolf Hitler como líder. A ideologia nazista defendia que os judeus eram os grandes culpados pela difícil situação econômica em que se encontrava o país desde a derrota na Primeira Guerra Mundial, e, em 1935, deu início a políticas de perseguição e segregação social desta população com as chamadas Leis de Nuremberg.

Os nazistas acreditavam que existia uma “raça” superior, a ariana, e desejavam alcançá-la em sua perfeição. Um dos slogans nazistas dizia: “ein Volk, ein Reich, ein Führer”, ou seja, “um povo, um império, um líder”. O povo em questão deveria ser ariano e  “puro”, isto é, sem que houvesse mistura entre arianos e outros grupos; e livre de imperfeições, o que fez com que homossexuais e pessoas com deficiências físicas e/ou mentais fossem alvo das políticas de perseguição, encarceramento e eliminação junto com judeus e ciganos, consideradas “raças” inferiores.

A política nazista de eliminação dessas populações chegou a seu extremo com a chamada “solução final”, que consistia no aprisionamento em campos de concentração e no uso de câmaras de gás, uma tecnologia desenvolvida para otimizar o assassinato em massa, visto que matava por asfixia com a liberação de gases em um determinado ambiente em que eram colocadas centenas de pessoas. Com a Segunda Guerra Mundial, os alemães passaram ao extermínio dos judeus, seguindo métodos científicos. A estratégia de extermínio programado levou à morte cerca de 6 milhões de pessoas nos campos de concentração, sem contar as que morreram nos guetos (cidades dominadas pelos nazistas, cercadas de altos muros e arames farpados, destinada ao confinamento dos judeus).

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