domingo, 16 de junho de 2019

Impressões de Anne Frank

Autoras:  Alexia Rocha Oliveira, Katlyn Maryane da Silva e Yonara Heloisa Assis da Conceição, 9C- EMEF Pe. Prof. Dr. Ramon de Oliveira Ortiz.




Anne Frank era uma menina corajosa, que nunca se deixava abalar pelos outros, sempre de cabeça erguida, e ao mesmo tempo, pelo fato de estar "presa"  se sentia solitária e sem ninguém pra conversar, sem ninguém para se abrir e quando olhava pela "janela" se sentia mal e incapaz de ajudar alguém. Se sentia como um pássaro preso na gaiola, incapaz de sair.  Sem ninguém para conversar, ela escrevia em seu diário, onde colocava todos os seus sentimentos, sonhos e seu cotidiano. No final, ela era apenas uma adolescente lutando pela sua vida, com milhões de sentimentos misturados. Tentando viver mesmo em meio ao que estava acontecendo.Anne é um exemplo de alguém realmente corajosa. Teve sim seus maus momentos, mas nada que pudesse tirar sua esperança de um dia ser muito feliz, e realizar seus sonhos.

“Espero poder contar tudo a você, como nunca pude contar a ninguém, e espero que você seja uma grande fonte de conforto e ajuda” (página 13 do Diário)

Uma das primeiras coisas que nos impressionou foi como Anne escreve tão bem seu diário, apesar da pouca idade. Com certeza tinha um enorme potencial para ser escritora. Era dona de uma grande personalidade, forte, elaborada, imaginativa e criativa. Ela escreve com vivacidade os fatos que presencia, caracteriza bem os personagens de sua trama pessoal e tem uma versão muito interessante de si mesma, sempre se vendo por meio das lentes, dos olhos dos outros.


[…] às vezes consigo me enxergar como os outros me vêem. Dou uma olhada tranquila na pessoa chamada Anne Frank e folheio as páginas de sua vida como se ela fosse uma estranha” (p. 191 do Diário)


A segunda coisa que nos marcou no diário foi conhecer a história de pessoas que ajudaram judeus de maneira tão corajosa e desapegada. Apenas tinha visto algo parecido no Livro “O Pianista”, de Wladislaw Szpilman, quando um soldado alemão ajuda Szpilman, judeu, a sobreviver. Mas achei que as figuras de Kugler, Kleiman, Miep e Elisabeth correspondem a outra compreensão, a de pessoas que não estavam do outro lado, diferente do lado dos judeus, mas que também podem se dizer não nazistas. A partir do diário de Anne Frank sabemos de pessoas extremante generosas, que não concordavam com o extermínio judeu e que arriscaram a própria vida para proteger famílias judias do extermínio. A própria Anne relata o tamanho do desprendimento das pessoas que ajudaram a ela as famílias do Anexo Secreto.

Nos enxergamos na pequena Anne, cheia de sonhos, compartilhando com o mundo e por isso a escolhemos para nos aprofundar em uma pesquisa científica para o VII CICTED, evento de iniciação científica realizado todo ano pela Universidade de Taubaté (UNITAU), cujos resultados serão divulgados na Aba ENIC deste Memorial Digital e nos Anais do evento, em uma linguagem mais científica. 





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