domingo, 16 de junho de 2019

A Lista de Schindler

Autoras: Samira de Oliveira Costa - Thaylla Ervolino Matara - 9B - EMEF Pe. Prof. Dr. Ramon de Oliveira Ortiz


"Tão óbvia quanto uma menininha com um casaco vermelho, andando pela rua. E, ainda assim, nada foi feito pra desacelerar a aniquilação dos judeus na Europa"

      Schindler foi um empresário alemão, com a esperança de fazer fortuna lucrando com a guerra. Schindler, era um membro do partido nazista, prodigaliza subornos para oficiais da Wehrmacth e da SS em troca de contratos . Patrocinado pelos militares, ele adquire uma fabrica para produzir panelas para o exército. Os empresários judeus emprestam o dinheiro a Schindler para a fabrica em troca de uma pequena parte dos produtos. Schindler e Stern fazem uma lista de trabalhadores que serão mantidos longe dos trens para Auschwitz. O trem que transportava as mulheres para Brinnlitz foi parar em Auschwitz, Schindler foi até lá e fez de tudo para que elas fossem transportadas de volta. Ele gastou toda sua fortuna para salvar  Judeus.
      
QUEM FOI OSKAR SCHINDLER?

Oskar Schindler nasceu em Svitavy, em 1908, na antiga província da Austro-Húngara e atual República Checa. Em 1936, ele começou a trabalhar no Escritório Alemão de Inteligência Militar Estrangeira, e em fevereiro de 1939, se juntou ao Partido Nazista. Foi em novembro de 1939 que a sua vida iria mudar de um negociante oportunista para um herói. Neste ano, Schindler e sua família se mudaram para a cidade de Cracóvia e comprou uma fábrica de utensílios esmaltados de judeus destituídos, reinaugurando com o nome de Emalia. Esta foi a única fábrica de Schindler que empregou escravos judeus, durante o fechamento de um gueto perto da fábrica, em 1943, Schindler permitiu aos trabalhadores judeus uma relativa segurança durante as noites na fábrica.

Sustentado a alegação que seus trabalhadores eram essenciais para a iniciativa de guerra alemã, Schindler interviu por seus funcionários quando eram submetidos às condições brutais do campo de concentração de Plaszow, através de subornos e diplomacia pessoal. Por causa da proteção que oferecia aos judeus, as autoridades alemãs chegaram a suspeitar diversas vezes que Schindler fornecia auxílio não autorizado aos judeus, e por isso foi preso por três vezes, porém nunca conseguiram provas para condená-lo.

Em outubro de 1944, Schindler obteve autorização dos alemães para mudar a fábrica para Morávia, e seu assistente elaborou várias versões de uma lista com os nomes de 1.200 prisioneiros judeus necessários para trabalhar na nova fábrica. Estas listas ficaram conhecidas, entre os judeus, como “A lista de Schindler”. Após a mudança da fábrica que produzia armamento, em quase oito meses foram fabricados somente um vagão de munição. Para que as autoridades não suspeitasse do seu empreendimento, Schindler apresentava relatórios alterados de produção quando eram solicitados.

Em 1949, com o término da guerra, Schindler e sua esposa emigraram para a Argentina. Somente em 1962, o memorial Israelense do Holocausto, Yad Vashem, concedeu a Schindler o título de “Justo entre as Nações” pelos seus esforços de resgate na época de Guerra. Em outubro de 1974, Schindler vem a falecer na Alemanha, pobre e quase desconhecido.



Oskar Schindler


Túmulo de Oskar Schindler "Cada pedra uma vida salva por sua fábrica de panelas"

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